O São Paulo não mereceu sequer empatar com o Mirassol no Morumbis. A derrota por 2 a 0 neste sábado foi mais do que justa diante de 30 mil são-paulinos e de um punhado de torcedores de amarelo, que deixaram o estádio festejando. O time de Zubeldía subestimou o rival que veio da Série B e cuja missão é não cair neste Brasileirão.
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Não levou em conta que o Mirassol anda aprontando na competição: empatou com Fortaleza, Bahia, Atlético-MG e Inter e ganhou de Grêmio e Corinthians. Portanto, deixou rivais bem maiores do que ele para trás. Merecia mais atenção e respeito.
A derrota da forma como foi, com uma apresentação ruim, teve o resultado esperado das arquibancadas: vaias. E vaias fortes. Uma vitória poderia ter levado o São Paulo para o pelotão de cima. O torcedor sabia disso. Mas não foi o que aconteceu. O Mirassol, inclusive, passou o time do Morumbi na classificação após dez jogos.
Destruidor de gigantes
Mesmo a despeito da péssima atuação do time de Zubeldía, é preciso reconhecer a boa organização do Mirassol desde o começo do jogo. A equipe do Interior paulista tem uma transição rápida apesar de não contar com velocistas e consegue ficar com a bola sem “tremer” diante de oponentes mais credenciados. Esse Mirassol está apenas debutando no Brasileirão e se não cair, a missão terá sido cumprida.
Mas, convenhamos, é preciso respeitar e tirar o chapéu para um time sem qualquer aspiração, que empatou com gigantes e derrubou rivais tradicionais, como também fez neste sábado contra o São Paulo. O Mirassol vem sendo um destruidor de favoritos.
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O torcedor tricolor não quer nem saber da maratona de jogos e do desgaste de alguns jogadores nas três competições que o time disputa. Contra o Mirassol, o são-paulino apostava nos três pontos em casa. Mas eles não vieram.
