É preciso cobrar o técnico Luís Zubeldía pelo cartão amarelo recebido na vitória do São Paulo sobre o Talleres, nesta terça-feira, por 2 a 1, no Morumbis, encerrando a participação do time na fase de grupos da Libertadores. O clube brasileiro confirmou a liderança da chave. O puxão de orelha vale porque o São Paulo não vai ter o treinador à beira do gramado na partida de ida das oitavas de final fora de casa. O adversário será decidido por sorteio. Era um jogo sem pressão. Portanto, totalmente desnecessária qualquer atitude do treinador que pudesse resultar em cartão. São 35 amarelos e três vermelhos ao todo.
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Zubeldía já ficou fora de nove partidas por causa dos cartões. Mas ele se defende dizendo que tem uma comissão técnica e acredita que sua ausência não influencia em nada para os jogadores em campo. Não penso dessa forma, mas entendo a declaração do técnico. Ocorre que não é ele que tem de responder isso. São os jogadores.
Acusação de xenofobia contra Bobadilla
Um outro tema que o treinador não quis comentar foi a acusação de xenofobia de Bobadilla contra Navarro, que deixou o campo chorando. A frase teria sido: “Venezuelano morto de fome”. Bobadilla é paraguaio. Zubeldía estava incomodado e sozinho na entrevista. Mas disse não saber de nada.

O treinador é sempre uma luz para os atletas durante os 90 minutos. O time vai mal sem ele. Mas Zubeldía entende que não. A Libertadores é uma competição dura e difícil, como ele mesmo disse após o São Paulo confirmar sua classificação. Então, o time precisa, sim, de seu treinador. Ganhar a primeira partida nas oitavas de final é muito importante, porque o São Paulo decide em casa depois.
Sua presença é importante
Os próprios técnicos comentam que jogos difíceis em competições importantes são resolvidos nos detalhes. A presença de Zubeldía é importante na beira do campo, com seus gestos e “loucuras”. É um detalhe. Ele precisa saber disso. Em sua entrevista, o treinador tirou todo o peso de sua ausência nas oitavas.
Há outros dois fatores para serem ressaltados: a atuação de Luciano, que entrou no segundo tempo e fez o segundo gol do time, e o apoio da torcida. Apesar das cobranças pela condição do time no Brasileirão, há uma comunhão do tricolor com sua torcida na Libertadores. Zubeldía disse que Luciano estava com o tornozelo inchado e atuou no sacrifício.
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Há muitos são-paulinos que não gostam de Luciano. Eu gosto. Ele é um atacante que sabe atuar mais recuado, tem qualidade e não dispensa uma boa provocação. O futebol precisa de jogadores como ele. Portanto, tenho certeza de que a maioria dos torcedores gosta dele.