A CBF terá uma semana importante que vai ter influência decisiva na seleção brasileira. Tudo pode mudar, assim como tudo pode ficar na mesma. É uma administração contestada na Justiça, com pedidos para a destituição legal do presidente Ednaldo Rodrigues. Se isso acontecer, não somente a seleção continua na estaca zero como também a entidade que cuida do futebol brasileiro.
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The Football preparou para você um panorama da situação e dos bastidores desta semana na CBF. Portanto, diz respeito a uma possível saída de Ednaldo e a contratação de um treinador para o lugar de Dorival Júnior, que já está trabalhando no Corinthians. O Brasil está na iminência de sua classificação para a Copa do Mundo de 2026. Ancelotti seria esse treinador.

Assinatura falsificada
O presidente da CBF responde na Justiça do Rio se o documento que o confirmou como presidente da CBF tem ou não uma assinatura falsificada. Seria a assinatura do vice-presidente Coronel Nunes, que estava com problema de saúde na época e desconfia-se de que ele não tinha condições de assinar o documento oficial da entidade, de modo a ter a sua assinatura falsificada. Ele será ouvido nesta segunda-feira pela Justiça do Rio. Se não puder comparecer, um representante legal da CBF vai falar por ele.
Saída de Ednaldo
Há dirigentes da CBF pedindo o afastamento do presidente Ednaldo Rodrigues por causa dessa possível falsificação. Trata-se de Fernando Sarney, vice-presidente da entidade. Ele se baseia na acusação de falsidade no documento. Se a falsificação for confirmada, Ednaldo Rodrigues perde sua sustentabilidade inicial, que permite sua eleição recente por unanimidade. Ou seja: nada disso valeria.
CBF sem comando
Se a Justiça tomar a decisão de que a eleição de Ednaldo não tem valor oficial por falsificação de documento, ele será destituído. O vice-presidente mais velho da CBF assumiria o comando interinamente até as próximas eleições em dois meses no máximo. Isso se Ednaldo renunciar. Pode haver uma decisão legal na entidade, por parte da Justiça, que poderia nomear um grupo de interventores. O vice mais velho é Rubens Lopes, de 78 anos, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Ele está em seu sexto mandato.
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Ednaldo é mantido na CBF
Se nada for comprovado contra Ednaldo, ele permanece no comando da CBF sem problemas. Mantém sua gestão e dará continuidade ao comando da seleção e do futebol brasileiro até 2030. Ele já foi eleito por mais quatro anos. Se nada se confirmar, nada muda na gestão.

Seleção brasileira
Todo esse imbróglio está diretamente ligado à contratação de um novo treinador para a seleção brasileira. O Brasil está sem comando. Carlo Ancelotti é a grande aposta. Mas o treinador italiano vai acabar sua temporada no Real Madrid. Há mais três partidas na temporada. A imprensa espanhol afirma que ele deixará o clube para a contratação de Xabi Alonso.
Eliminatórias da Copa
Portanto, o Brasil pode não ter treinador para convocar a seleção dia 18, prazo dado pela Fifa para a apresentação da lista das Eliminatórias da Copa. O Brasil jogará contra Equador e Paraguai em junho. Se nenhum técnico for contratado, vai sobrar para membros fixos da seleção, como o diretor de seleções Rodrigo Caetano.
Carlo Ancelotti
Ednaldo mantém contato com o treinador italiano Carlo Ancelotti. Se ele permanecer na presidência, dará continuidade nas tratativas até o técnico definir o seu futuro. Ancelotti tomou ciência da situação de Ednaldo e da CBF. Nunca treinou uma seleção nem deixou a Europa. A CBF pagaria R$ 5 milhões de salário.
Sem Ednaldo na CBF
Sem Ednaldo no comando, tudo volta para a estaca zero. É o pior cenário para a seleção. Mas o mais justo para a gestão do futebol.
Outros nomes para o Brasil
Ednaldo trabalhava com outros dois nomes: Jorge Jesus e Abel Ferreira. O primeiro seria para começo imediato. O segundo seria, se for, para depois do Mundial de Clubes da Fifa. Mas na semana passada, a presidente do Palmeiras disse que a CBF não fez qualquer contato com ela para contratar Abel. E Leila Pereira tem esperança em renovar o contrato do português.
Sem técnico nas Eliminatórias
De modo que a seleção poderá ser comandada por um treinador interino contra Equador e Paraguai. O zagueiro Juan é um deles. Ramon Menezes, das bases, pode ser outro. Rodrigo Caetano, o diretor de seleções, deve ajudar no serviço. É um dos piores cenários da seleção nas últimas décadas.