O São Paulo está prestes a anunciar números positivos de suas contas nos três primeiros meses deste ano. Esse balanço trimestral diz respeito ao trabalho que faz com o FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) para reestruturar suas dívidas, anunciada nesta semana no valor de R$ 968 milhões, segundo balanço de 2024.
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O clube amargou um déficit de R$ 287 milhões no período. É preciso ressaltar que esses números dizem respeito ao ano passado, portanto, antes de o São Paulo entrar de cabeça em seu planejamento de enxugar as despesas, reduzir o elenco, economizar na folha de pagamento e gastar menos do que arrecada. O clube se viu na necessidade de estancar o sangramento em suas finanças.
O presidente Julio Casares está animado com o andamento das contas nesse primeiro trimestre. Apesar de terminar o ano passado em baixa, o clube registrou recorde de receita: R$ 731 milhões. O problema é que os juros das dívidas comem o Tricolor pelas pernas. Há muitas contas a serem pagas num curto período, cerca de 44% delas. Isso tira dinheiro do caixa, mas alivia os gastos no futuro. É com isso que o São Paulo conta.
Dinheiro novo
Há uma certeza de que o clube tem de fazer mais receitas com a venda de jogadores da base. Até dezembro, o FIDC captou no mercado R$ 81 milhões de investimento. São dois tipos de dinheiro novo, que não existiam no clube.
O remédio amargo já está sendo tomado durante três meses e o paciente passa bem. O Tricolor ganhou seu jogo na Copa do Brasil nesta semana e pode chegar às oitavas, aumentando sua cota de premiação para R$ 3,6 milhões. Lidera seu grupo na Libertadores e se sustenta no Brasileirão, apesar dos cinco empates. Portanto, o esportivo não está ameaçado nesse momento. Isso é muito importante nesta temporada.
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O que falta nesse momento é o presidente anunciar os ganhos de 2025, quanto deixou de gastar e as estimativas para os próximos três meses. Tem de dar um passo de cada vez. Existe a possibilidade de o São Paulo negociar jogadores na próxima janela da Europa. O clube também aguarda o próximo passo da parceria que tenta firmar em sua base de Cotia com um empresário grego. Isso levaria para o Morumbi R$ 600 milhões em cinco anos.
