Santos e São Paulo já tiveram times mais fortes para justificar o apelido de San-São dado ao confronto entre eles. No clássico da tarde deste domingo, os rivais pagaram o preço do momento de reconstrução e, sobretudo, da ausência de suas principais estrelas. Sem Neymar, Lucas, Oscar e Calleri em campo, o jogo esteve aquém das tradições dos grandes embates. Mas não faltou luta, suor e muita emoção no final.

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O Tricolor venceu por 2 a 1 e acabou com a maldição dos empates cedidos após sair em vantagem no placar. Obteve sua primeira vitória no Brasileirão e pulou para o bloco dos times com 7 pontos em cinco rodadas, que significa uma parte intermediária da tabela. Melhor do que isso: passou de uma equipe que não havia vencido para uma que está invicta com quatro empates e uma vitória. Derrotado, o Santos segue lá atrás, a apenas um ponto acima da zona de rebaixamento.

André Silva faz o segundo gol do São Paulo na vitória do time sobre o Santos no Morumbis: 2 a 1 / SPFC

A partida foi mais um teste para a resiliência de Luis Zubeldía no comando do Tricolor. Em crise de relacionamento com parte da torcida, o argentino foi corajoso ao enfrentar a situação incômoda optando pela escalação de dois meninos da base (Lucas Ferreira e Matheus Alves), em detrimento de alguns medalhões.

Ponto para Zubeldia, que com eles em campo conseguiu dar mais velocidade e vigor físico à fase ofensiva, especialmente com o insinuante Lucas no setor direito de ataque. Por outro lado, foi também um desafio para César Sampaio, que continua como técnico interino no lugar de Pedro Caixinha.

Um tempo para cada lado

O clássico teve dois momentos bem distintos. O primeiro tempo foi dominado pelo São Paulo. A etapa final teve o Santos com mais posse de bola e vocação pela busca do gol de empate, que só não saiu aos 48 minutos por conta de um milagre do goleiro Rafael, que fez uma ponte espetacular para espalmar para fora do gol uma bola cabeceada por Taciano. Talvez se a bola entrasse fizesse maior justiça ao placar, pelo domínio parcial de cada time. Mas, desta vez, o Tricolor conseguiu se livrar do castigo do empate que o acompanhava nas rodadas anteriores.

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Os três gols do jogo saíram no primeiro tempo. O São Paulo abriu 2 a 0, com pressão na saída de bola do Peixe e no embalo por mais de 50 mil torcedores que foram ao Morumbis. Logo aos 9 minutos, a tática deu resultado e Ferreirinha fez o primeiro, confirmando a boa fase (cinco gols em jogos seguidos). Ele aproveitou cruzamento da esquerda e, quase dentro da pequena área, tocou para o fundo das redes. Apenas 13 minutos depois, o centroavante André Silva ampliou, aproveitando um passe milimétrico do garoto Matheus Alves.

Tiquinho Soares desconta para o Santos de pênalti: atacante bate forte e recoloca o time no jogo naquele momento / Santos

O Santos diminuiu o prejuízo com um pênalti cometido por Enzo Dias (mão na bola) e convertido por Tiquinho Soares. Por falar em pênalti, o árbitro Wilton Pereira Sampaio deixou de marcar uma penalidade claríssima a favor do São Paulo. O goleiro Brazão deu um carrinho para parar um ataque do adversário e atingiu a perna de Matheus Alves antes de tocar na bola.

Pênalti claro para o São Paulo

Lance claro de infração prevista na regra, mas que foi ignorada por Sua Senhoria e pela equipe do VAR, que não chamou o apitador ao menos para ver no vídeo o erro que cometeu. Ali não era nem questão de interpretação, mas de constatar que o pé do goleiro atingiu primeiro a perna do atacante claramente. Enfim, não é o primeiro nem terá sido o último erro do apito que interfere num jogo. Felizmente esse lance não definiu o marcador, pois que a vitória do São Paulo já estava assegurada.

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