O Al-Nassr ainda não renovou o seu contrato com o atacante Cristiano Ronaldo. O acordo vence em junho. CR7 não é apenas um jogador para fortalecer o time nas ligas. Ele é visto como um produto nacional da Arábia Saudita, capaz de mudar o país de patamar no futebol mundial, mas principalmente reforçar a imagem que o governo saudita que passar ao mundo, de uma nação aberta, moderna e respeitosa aos direitos humanos em todos os segmentos da sociedade. Nunca foi assim.

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Cristiano Ronaldo e o futebol são usados para isso. O governo saudita segue o islamismo dentro de uma monarquia absoluta. Não se trata de um país democrático. Os direitos das pessoas são restritos e acompanhados de perto por agentes do governo e das leis do Islã. Há o Fundo de Investimento Público (PIF) para negociar jogadores e ajudar financeiramente quatro clubes do país. O Al-Nassr é um deles. Nesta semana, o governo entrou na negociação do contrato de Cristiano Ronaldo. Entrou para dizer “paga”.

Cristiano Ronaldo ainda não assinou sua renovação de contrato com o Al-Nassr, da Arábia Saudita / Instagram CR7

O governo já se beneficiou de Cristiano Ronaldo ao ganhar da Fifa o direito de sediar a Copa do Mundo de 2034. O país entende que o esporte pode mover montanhas e não abre mão de seguir com seu programa esportivo e de eventos. A China tentou o mesmo aos atrás, mas não deu certo. Os sauditas continuam investindo.

Fla e Palmeiras negam interesse

Não há limites para pagar o atacante da seleção de Portugal. Aos 40 anos, o jogador apareceu recentemente na lista dos mais bem pagos do mundo em 2024, de acordo com a revista Forbes. Cristiano Ronaldo teve seu nome vinculado a alguns clubes do Brasil para jogar o Mundial de Clubes da Fifa, como Flamengo e Palmeiras. Mas tudo não passou de invenção. Tanto Flamengo quanto Palmeiras negaram qualquer interesse no jogador.

Na teoria, há três clubes brasileiros com força para contratar estrelas mundiais em fim de carreira: Flamengo, Palmeiras e Botafogo. O Rubro-negro, apesar de refazer suas contas após a mudança de diretoria, tem crédito e mecanismos para grandes contratações. O Palmeiras mantém sua organização financeira e se vale das vendas de garotos da base, como de Estêvão, para fortalecer seu caixa. E o Botafogo conta com as ideias nada ortodoxas de seu dono, o endinheirado americano John Textor.

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Mais perto do fim de sua carreira, mas ainda com destaque no futebol, Cristiano Ronaldo só viria ao Brasil se ele quisesse, como aconteceu com Ronaldo e Memphis Depay no Corinthians em épocas diferentes, ou mesmo Adriano Imperador. A mais recente contratação bombástica foi a de Carlo Ancelotti para a seleção brasileira. Então, não dá para duvidar totalmente. Mas o futebol brasileiro não tem como competir financeiramente com clubes sauditas e europeus.

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