O PSG mudou o seu patamar no futebol mundial. Deixou de ser o time rico que só ganhava dentro do território francês para se tornar gigante na Europa e poder conversar no mesmo nível de Barcelona, Real Madrid, Milan, Bayern de Munique, City e tantos outros. Não é mais o patinho feio. A surra aplicada na Inter de Milão durou 90 minutos e virou a página de uma equipe que se propôs a ganhar a Champions League há cinco temporadas.
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Para isso, contratou os melhores jogadores do mundo, entre eles Messi, Neymar e Mbappé. E, mesmo assim, não conseguiu. Mudou tudo várias vezes e não se envergonhou de começar do zero em seguidas temporadas. Até essa vitória de 5 a 0 em Munique e sua primeira conquista. Paris é hoje a capital do futebol.

Nunca foi tão difícil e tão fácil ao mesmo tempo, como dizia seu treinador Luis Enrique. O técnico espanhol comentou que o PSG fez “várias” decisões ao longo desta disputa. Portanto, estava calejado.
Não sei nem se a gente merecia tanto, com 5 a 0. Sou apaixonado por esse time e tudo o que fizemos nesta edição foi de se orgulhar. Mostramos caráter e muita humildade. Ganhamos confiança no meio da competição. Chorei antes do fim da partida. A gente lembra dos momentos que fomos eliminados. Vamos celebrar muito. Depende muito do que o treinador nos mostra.
MARQUINHOS.
Os craques deram lugar para bons jogadores e garotos novos cheios de vontade. Luis Enrique fez de um amontado de atletas, um time forte e confiante. Competitivo como nunca foi. De mais suor e lágrimas do que de aplausos. E assim, sob o comando do zagueiro Marquinhos, capitão que levantou a taça, o PSG mudou a ordem das coisas e a forma de competir, com um elenco forte em todas as posições e com um trabalho coletivo.
Primeira Liga dos Campeões do PSG
É a primeira Liga dos Campeões conquistada pelo PSG, que já teve uma legião de jogadores brasileiros em suas fileiras, como Raí, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Thiago Silva, Leonardo, Alex, Nené, Lucas Moura, Maxwell… Ao todo, trinta brasileiros já vestiram a camisa do clube de Paris. Em 2019/20, o PSG bateu na trave ao perder para o Bayern de Munique em Lisboa. Mas dessa vez, o time francês não deu a menor chance para a tricampeã Inter de Milão. Foi um passeio.
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Se tivesse de apontar apenas uma pessoa nesta conquista, o que não seria justo porque o futebol do PSG é coletivo, ficaria como o treinador Luis Enrique, um técnico que nunca foi badalado, nem nos tempos de Barcelona e da seleção da Espanha, mas que tem boas ideias, uma vida simples, muito comando e uma personalidade suave.
Excelente treinador
Provou ser um excelente gestor de pessoas e de processos, que olha o futebol de forma simples e limpa, que gosta da bola e de sua posse, que pede pressão aos seus jogadores na saída de bola e cobra uma transição rápida como se viu neste sábado em Munique. O PSG tem muito a nos ensinar.