Cada time teve um pênalti marcado a seu favor, ambos checados demoradamente pelo juiz de campo após ser chamado pelo VAR no monitor. O Palmeiras teve sua chance no primeiro tempo, com Piquerez, em cobrança defendida pelo goleiro Rossi. Foi um toque de mão de Varela após cruzamento de Facundo. As imagens não concluíram se ele estava na área. A decisão foi do árbitro. No segundo tempo, foi a vez de Arrascaeta sofrer um puxão de Murilo dentro da área. Não foi pênalti. O toque não justificou a queda. O árbitro também não viu nada, mas foi chamado pelo VAR e mudou de ideia. Era Ramon Abatti Abel. O próprio Arrascaeta cobrou e fez 1 a 0. Houve muita reclamação dos jogadores do Palmeiras.
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Com esse gol, o Flamengo abriu a contagem para ganhar o clássico no Allianz Parque contra o Palmeiras por 2 a 0 e reduzir a diferença para um ponto no Brasileirão. Como tinha mais de três pontos de vantagem, a equipe paulista não perdeu a liderança, mas não conseguiu abrir sete pontos como desejava. Era tudo o que o torcedor queria. A arena recebeu 41 mil torcedores.

O Palmeiras foi melhor e buscou mais o gol do que o Flamengo, principalmente depois do gol sofrido. Havia muita qualidade dentro de campo e, por isso, não dava para piscar os olhos. O jogo foi bom, mas poderia ter sido melhor, com mais ousadia para ganhar e menos preocupação em perder.
Palmeiras busca mais o gol
O empate nunca foi considerado um resultado ruim para o Palmeiras. Mas nos primeiros minutos, o time logo percebeu que dava para ganhar. Partiu para cima. Perdeu mais gols do que o Flamengo com a bola rolando. A posse esteve equilibrada, o que demonstra que o jogo foi parelho. O Flamengo trocou mais passes. O Palmeiras buscou uma definição das jogadas mais rapidamente. Era mais importante vencer do que jogar bem e bonito. Os rivais queriam os pontos.
O jogo estava equilibrado. O Flamengo conseguiu ser mais efetivo. Temos de corrigir nossos erros. O VAR funciona no mundo inteiro e é incrível como temos a categoria de ‘cacar’ com tudo. Tem de deixar o árbitro decidir. Toda rodada tem um time beneficiado e outro prejudicado.
WEVERTON
No quesito eficiência, o Palmeiras falhou porque teve muito mais oportunidades, mais do que o dobro das chances do Flamengo: 14 contra 6. Depois de sofrer o gol de pênalti, o Palmeiras se lançou ao ataque naquela condição de “perdido por um, perdido por mil” para tentar o empate. Foi aí que sofreu o segundo gol.
Com o braço, o Murilo freia minha passagem. Eu ficaria sozinho na frente do Weverton. Para mim foi pênalti. O pênalti contra o Flamengo foi também muito duvidoso.
ARRASCAETA
Taticamente, a defesa do Flamengo cumpriu bem o seu trabalho. Alex Sandro deu conta de anular Estêvão, o que, convenhamos, não é fácil, principalmente no Allianz. O Palmeiras sabia o risco que corria ao se lançar ao ataque depois do primeiro gol sofrido.
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Ayrton Lucas, numa jogada rápida, fez o segundo do time carioca, aumentando as partidas sem vencer do Palmeiras em sua casa diante do Flamengo. Desde 2017, o time de Abel não ganha do rival do Rio em seu estádio pelo Brasileirão, portanto, muito antes de o treinador chegar ao clube. São sete jogos somente no torneio nacional.

A frase de Weverton sobre o VAR acima define a arbitragem brasileira. O goleiro do Palmeiras não tirou os méritos da vitória do Flamengo, mas condenou a decisão do VAR e também do árbitro de campo. A falta de personalidade do juiz estragou o duelo. Ele não viu a falta em Arrascaeta, mas mudou de ideia ao ser chamado pelo VAR e marcou o pênalti. Errou.