Quem poderia imaginar que Eurico Miranda fosse fazer falta ao Vasco. O clube de tantas tradições está entregue a um desmando inoperante e incapaz nas mãos de Pedrinho e de seus seguidores, como o técnico interino Felipe, chamado de maestro, que só está no posto porque é amigo do presidente. O Vasco não merece tal sorte.
Pedrinho era um e virou outro quando começou a ver o clube de dentro para fora, com a caneta na mão. Inteligente e bem intencionado, ele não consegue dar um passo em São Januário.
Faz 15 dias que o time não tem técnico e Felipe comanda um grupo sem estar minimamente preparado para tanto, a ponto de o atacante Vegetti pedir a contratação de um treinador. Um treinador de verdade. Não um interino sem noção. Edmundo, que era aliado de Pedrinho e de Felipe, agora virou oposição nas próximas eleições. Fábio Carille foi demitido porque a torcida “mandou”. Era questão de tempo. Nunca foi aceito do lado de fora do estádio.
Vasco tem fechar para balanço já
O Vasco é refém de uma confusão gigantesca de uma SAF maluca, que não deu certo. Começou errado e terminou pior. Ninguém sabe nada sobre o clube e seus corredores, sobre as finanças e os projetos, sobre o futuro. Faz duas semanas que Pedrinho negocia com o treinador Fernando Diniz. Há muitas dúvidas sobre a contratação e mais ainda como pagar o técnico. Portanto,a chance de dar errado existe.
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Os jogadores estão abandonados a ponto de pedir atitudes para seus dirigentes. Há pessoas boas no Vasco e uma história enorme no futebol brasileiro, mas neste momento o clube “não existe”. Há também excelentes jogadores no grupo, entregues ao Deus dará, que vão embora na primeira oportunidade.
O Vasco tem de fechar as portas para balanço. Não dá para esperar o fim da temporada. Até lá pode nem “existir” mais Vasco. A derrota para o Puerto Cabello por 4 a 1 foi o prenúncio de que algo precisa ser feito imediatamente.
