O torcedor do Palmeiras recebeu com otimismo a declaração da presidente Leila Pereira sobre uma possível renovação de contrato com o técnico Abel Ferreira. Ela disse isso no dia em que o clube apresentou o troféu do Mundial de Clubes da Fifa, exposto nesta semana nos quatro times que vão participar do torneio nos Estados Unidos. Além do Palmeiras, o troféu esteve nas sedes de Flamengo, Botafogo e Fluminense.
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A permanência de Abel é o segundo maior sonho do torcedor nesta temporada, uma vez que a conquista do Mundial de Clubes supera qualquer outra vontade. Leila sempre disse ter um contrato nas mãos para convencer o treinador a ficar e que iria abrir negociações na hora certa. Ela quer Abel por mais duas temporadas, até dezembro de 2027, quando termina seu mandato. Seria uma parceria histórica de uma presidente com um treinador.
O pedido para o português ficar não é apenas de Leila. Mas também do elenco, do torcedor e dos colaboradores do clube. Só não quer Abel quem não torce para o Palmeiras. Ele é vencedor e já provou isso. Se Abel renovar o seu contrato por mais duas temporadas, o Palmeiras ganha a chance de brigar por pelo menos mais oito competições. Assim, ele poderia disparar no ranking dos treinadores mais vencedores do clube e do futebol brasileiro.
Há uma condição familiar
Leila está disposta a pagar o que Abel gostaria de ganhar. É um ‘cheque em branco’, certamente com muitos zeros do lado direito. Mas não é mais dinheiro apenas que seguraria o técnico no Brasil. Há uma condição familiar na mesa, com sua filha dando início a uma nova etapa de sua vida, a de estudante universitária na Inglaterra. Estima-se que ele já ganha R$ 3,1 milhões por mês.
R$ 120 milhões em dois anos
Há um consenso no clube de que Abel atingiu o status do treinador de seleção brasileira. Portanto, ele vale os mesmos R$ 5 milhões que a CBF quer pagar para Carlo Ancelotti. Isso custaria ao clube R$ 1,9 milhão a mais por mês. Em dois anos, Abel ganharia R$ 120 milhões. Menos do que uma premiação de Copa do Brasil.
Os Ferreira querem estar perto da menina nesse momento. Abel não gostaria de ficar sozinho de novo no Brasil. Mas seria por apenas mais dois anos. Vinte e quatro meses passam rápido. Ele teria mais folgas e mais viagens para a Europa, mesmo dentro de um calendário insano do futebol brasileiro.
Leila pensou em tudo. Quando jogar suas armas na mesa, vai ser para convencer o treinador. Ela não é de perder. Não há pressa para isso de nenhum dos lados. Mas existe a possibilidade, em caso de acerto, que isso seja oficializado após o Mundial de Clubes da Fifa.
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Há ainda a seleção brasileira no caminho do treinador. Ele poderia comandar o Brasil baseado na Europa. Leila também disse que a CBF não ligou para ela, mas isso pode acontecer em caso de recusa de Carlo Ancelotti, o primeiro da fila, e de Jorge Jesus, o segundo. Mas essa seria outra história. O que o palmeirense quer mesmo é que Abel pegue uma caneta e coloque seu nome no documento da renovação.
