Esta é a história de um malandro e de um ex-malandro do futebol brasileiro. Ambos do mesmo time, mas com posturas diferentes. O malandro é Gabigol, que neste domingo entrou no finalzinho do segundo tempo contra o Flamengo, seu ex-clube, e deu a vitória em casa para o Cruzeiro, seu time atual, em cobrança de pênalti – fez o gol no rebote.
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Gabigol entrou tão tarde no jogo que, basicamente, nem recebeu instruções de Leonardo Jardim. Malandro que é, não teve dúvidas de pedir para cobrar um pênalti no finalzinho do duelo para fazer valer a lei do “ex”, que só vale no futebol. O Cruzeiro foi melhor do que o grande Flamengo e ganhou por 2 a 1.

O atacante é do ABC Paulista. Ficou na sua no banco esperando por uma oportunidade. Fez duas boas partidas seguidas e melhorou sua forma física, mesmo ainda não sendo titular do time de Jardim. Sua postura até recebeu aplausos do comandante português.
Dudu bobeou
O outro jogador dessa história é Dudu. Já foi malandro, mas mudou de lado. Estava na mesma situação de Gabigol: no banco de reservas do Cruzeiro. Mas preferiu ‘reclamar’ da sua condição, principalmente pelo seu passado de glórias no Palmeiras, e das decisões do treinador, embora tenha comentado aceitar as determinações do chefe. Não pegou bem. Não foi malandro.
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Em duas semanas, os dois jogadores tomaram caminhos diferentes na Toca da Raposa. Gabigol começa a cair nas graças do torcedor e da comissão técnica. O que ele fez nos tempos de Flamengo não vale mais. Tem de suar a camisa em Minas para ganhar seu espaço.
17 partidas
Dudu está fora do Cruzeiro. Teve o seu contrato rompido nesta semana, com indenização mínima. Dudu assinou contrato até dezembro de 2027. Mas ficou alguns meses apenas. Disputou 17 partidas antes de ser afastado. Caiu em descrédito até com o torcedor. Não está mais no banco. Dudu está no mercado.