O ‘tudo ou nada” que o Palmeiras apostou depois do primeiro gol foi um erro, porque havia muito tempo para o time se reorganizar e tentar o empate de forma melhor e mais consciente. Não se tira zagueiro de jogo. Melhor tirar volantes ou jogadores que não estão rendendo. Abel errou, portanto. Ele não estava à beira do gramado, mas certamente as mudanças foram feitas por ele. Pelo volume de jogo que o Palmeiras mostrou até o fim, a sensação do torcedor em conversas na saída do estádio era de que dava para empatar. Também fiquei com essa impressão.
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Foi um erro ‘bagunçar’ o time, portanto. O Palmeiras tinha a vantagem do torcedor e da tabela, assim como a condição do gramado e do momento da partida mesmo após o gol de Arrascaeta. Era preciso ter cabeça fria. Se fizer dessas no Mundial de Clubes, o Palmeiras pode tomar um caminhão de gols contra seus rivais, principalmente se conseguir avançar na fase de grupos, quando pode encarar os europeus.

É preciso dizer que alguns jogadores deixaram a desejar, como Vitor Roque e Estêvão, para apontar dois deles. É preciso também responsabilizar o pênalti desperdiçado por Piquerez. Cansaço? Pode ser. O calendário é muito ruim, mas o Palmeiras tem um departamento de desempenho e fisiologia e marcadores de fadiga e isso precisa ser cobrado nas derrotas.
Faltou estratégia para o Palmeiras
O jejum do Palmeiras contra o Flamengo de sete jogos no Brasileirão também tornou o duelo mais tenso para os palmeirenses. Tenho dúvidas de que isso tenha sido trabalhado durante a semana. Se não foi, deveria. O Palmeiras tinha de ter mais estratégias. Para mim, os pênaltis não aconteceram. Não fiquei convencido de que Varella estava dentro da área no toque de mão e jamais daria a falta de Murilo em Arrascaeta. Jamais.
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A CBF tem um novo presidente. Samir Xaud deveria começar por aí: com mudanças e melhorias na arbitragem brasileira. Chega de pinceladas para enganar. Já deu esse VAR e essa safra de árbitros. Não acredito em mudanças, mas seria uma boa oportunidade para essa nova turma da CBF.