Há uma força silenciosa no futebol que às vezes passa despercebida. Ela não está nos dribles nem nas goleadas nem nas manchetes escandalosas. Está na regularidade. E poucas equipes no futebol sul-americano — talvez no mundo — representam tão bem essa virtude quanto o Palmeiras, de Abel Ferreira.

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Não se trata mais de um time apenas competitivo. É uma máquina de resultados. Mesmo sem o brilho de outros anos, o Palmeiras já garantiu sua vaga nas oitavas de final da Libertadores com antecedência de duas rodadas e, no Brasileirão, precisou de apenas sete partidas para reafirmar sua condição de protagonista.

Abel Ferreira
Abel sabe o que faz com o Palmeiras e com os jogadores que tem no elenco: time acelera na temporada / Palmeiras

Os números escancaram um capítulo à parte nessa história de sucesso do treinador português. Agora são 19 jogos invictos como visitante. Mais: na Libertadores, o Verdão alcança a nona classificação consecutiva às oitavas de final, sendo líder do grupo em todas as edições desde 2017. É uma hegemonia que impressiona.

Projeto sustentável de Abel

E é curioso como alguns tentam desmerecer esses feitos, atribuindo à sorte em sorteios ou à fragilidade dos adversários. A realidade é outra: é o Palmeiras que torna os grupos fáceis, tamanha sua superioridade tática, mental e técnica. Dentro e fora de casa, o time se impõe.

No centro desse ciclo virtuoso está Abel Ferreira. O português, com seu temperamento firme e de inteligência emocional, soube construir um projeto sustentável, ajustável e vencedor. Ele comanda com autoridade, encara as críticas sem se abalar e tem a rara capacidade de encontrar saídas quando o jogo aperta. É pago para “resolver problemas” e faz isso como nenhum outro treinador em atividade no Brasil.

Ele nunca perdeu o comando

Após um Paulistão de oscilações, mesmo assim levou o time ao vice-campeonato. E agora volta a dar sinais de uma nova fase de crescimento. Enquanto outros clubes já trocaram de treinador em 2025, o Palmeiras mantém sua rota — com clareza, ambição e consistência. E com comando.

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Fica a certeza de que Abel já escreveu seu nome entre os maiores da história do Palmeiras. Conquistou títulos, formou equipes competitivas e construiu uma cultura vencedora. O Mundial de Clubes da Fifa talvez seja o único troféu que falta para coroar essa era dourada. Não por uma obsessão, mas como um símbolo. Porque, se o futebol é feito de conquistas, também é feito de legados. E o de Abel, no Palmeiras, já é digno de estátua — com ou sem o tão sonhado título mundial.

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