A CBF anunciou em seu site a contratação do técnico Carlo Ancelotti até a Copa do Mundo de 2026. Ele chega para substituir Dorival Júnior no comando da seleção brasileira e vai ganhar R$ 5 milhões, o mesmo que recebia nas Espanha. O treinador italiano, de 65 anos, deixaria o Real Madrid após a temporada para assumir o comando do Brasil.
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A CBF vinha conversando com Ancelotti desde o ano passado, com altos e baixos na negociação. Sua condição sem títulos no clube espanhol nesta temporada, contudo, motivaram a decisão do treinador de deixar o Real Madrid e ‘pensar’ na seleção brasileira com mais carinho. Ele deverá morar no Brasil. Mas pode ter uma base em Londres. Ancelotti vai decidir isso ainda. A CBF teria concordado com essa condição.
Contrato de um ano
A entidade também deixou claro que tudo foi acertado com o clube espanhol. Ele assina contrato com a CBF por um ano, com a possibilidade de permanecer no cargo para o Mundial de 2030. Há uma renovação automática. Ancelotti é o quarto treinador estrageiro na seleção, mas o primeiro nas últimas décadas. Ele não vai trazer o seu filho, Davide. E pretende se valer da comissão fixa da CBF. Nomes não revelados de brasileiros conhecidos, como Falcão e Kaká, são analisados para se juntar à comissão técnica.
A CBF pediu para Ancelotti antecipar sua saída do clube madrilenho para assumir a seleção já na próxima convocação para as Eliminatórias da Copa. Isso deve acontecer dia 18 ou até dia 26. O Real Madrid vai liberar o técnico. Portanto, a próxima convocação do Brasil já terá Ancelotti no comando. Era tudo o que a CBF queria.
Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
O Campeonato Espanhol acaba dia 25 de maio. Ele poderá receber uma homenagem na próxima partida e na despedida no Santiago Bernabéu. Portanto, na última rodada da LaLiga. The Football apurou que Ancelotti quer ficar no clube até o fim da temporada, mas isso não impediria que ele já começasse a comandar a seleção da Espanha.
Ele faria a lista dos 23 atletas para as partidas das Eliminatórias contra Equador e Paraguai e o diretor de seleções, Rodrigo Caetano, teria a missão de apresentá-la no dia 18, ao lado do ex-zagueiro Juan, membro da comissão fixa da CBF. Isso não impediria que ele já estivesse no banco nos jogos de junho do Brasil. Ancelotti dará uma entrevista nesta semana para anunciar sua saída do Real e contratação pela seleção.
Estreia no Brasil em Itaquera
De modo que o primeiro jogo seria fora do Brasil, em Guayaquil, contra o Equador, dia 5 de junho. Ele passaria no Brasil e seguiria com a delegação para o país vizinho. Ancelotti será uma atração em todas as partidas da seleção brasileira na América do Sul e Brasil.
Ancelotti vai comandar o Brasil nas Eliminatórias e na Copa do Mundo de 2026. Quero agradecer ao presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, pela compreensão e ajuda nas negociações. Dia 26 de maio, ele vai começar o seu trabalho, com a convocação para os jogos das Eliminatórias.
Ednaldo Rodrigues.
Portanto, o seu primeiro jogo no Brasil será na Neo Química Arena, arena do Corinthians, dia 10, contra o Paraguai. A CBF fará em Itaquera, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, uma apresentação oficial antes da partida.
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O Brasil ocupa a quarta colocação das Eliminatórias da Copa, com 21 pontos, o mesmo número do Paraguai. A Colômbia tem 20 pontos. Portanto, Ancelotti chega com a missão de ganhar as partidas e garantir o Brasil no Mundial. Os seis primeiros colocados garantem vaga direta para a Copa de 2026. O sétimo classificado disputa uma repescagem.
Permanência de Ednaldo
A CBF resolveu 50% dos seus problemas com a chegada de Ancelotti. Portanto, há outra parte. Os outros 50% dizem respeito à permanência de Ednaldo Rodrigues no comando da entidade. O dirigente precisa provar que o documento que o levou para o cargo não teve assinatura falsificada de um dos vices, o Coronel Nunes, que estava impossibilitado por questões de saúde. Há uma audiência nesta segunda no Rio.
