O Vasco tem um problema e não é apenas Fábio Carille, mas envolve o seu treinador. As partes estão divididas e essa condição pôde ser percebida na vitória do time na Copa Sul-Americana diante do Puerto Cabello, por 1 a 0, no Rio, com gol de Vegetti. A torcida não gosta de Carille, mas os jogadores estão com o comandante. Mais uma vez, o técnico foi vaiado. Mas Vegetti, depois de marcar o seu gol, correu para abraçar Carille na beira do gramado.
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Em sua entrevista, o treinador mandou dois recados para os torcedores: o elenco se gosta e está junto com a comissão técnica e o comportamento da torcida não tem ajudado em nada a equipe. Ou seja: Carille cobrou os torcedores do Vasco, que, segundo ele, têm atrapalhado o rendimento do time.

Até essa vitória, o treinador estava com uma mira nas costas, entre permanecer ou ser demitido. Com a harmonia do grupo, Carille ganha sobrevida. O problema da diretoria agora é saber o que fazer com a torcida, muito presente no clube de São Januário desde que Pedrinho assumiu o comando.
O Vasco precisa muito do torcedor. Então, eu vejo que quando me xingam, ou xingam algum atleta, isso passa para o campo, a gente começa a acelerar e isso não está ajudando em nada. Depois do jogo, fala, fica à vontade, o torcedor tem todo direito de protestar na arquibancada. Mas eles têm que entender que não está ajudando.
FÁBIO cARILLE
O vascaíno quer o time jogando mais e melhor, com mais intensidade e tendo menos dificuldades para conseguir suas vitórias. Na Sul-Americana, o Vasco lidera o seu grupo, com quatro pontos em duas partidas.
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Pedrinho e seus pares terão de resolver essa situação já para o fim de semana, quando a equipe recebe o Sport pelo Brasileirão. Pedrinho é da boa conversa. Ele deverá se reunir com os líderes das organizadas para pedir paz.