A CBF está disposta a tirar a marca Nike da camisa vermelha da seleção brasileira e usar a logomarca de Michael Jordan, uma fabricante de material esportivo que pertence ao grupo da empresa norte-americana. O PSG já se vale da logomarca do melhor jogador de basquete de todos os tempos. Essa também é uma mudança da CBF em relação à nova camisa 2 do Brasil na Copa do Mundo de 2026, isso se o Brasil se classificar.
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A camisa seria na cor vermelha ou quase isso, entre uma cor rosa com tintas puxadas para o vermelho. Não está claro ainda. A CBF não se manifestou. O que corre na internet é uma suposição de cor e modelo. O distintivo da CBF não mudaria, nem os patrocinadores que assinam a camisa da seleção.
A CBF é autônoma dentro de seu estatuto para tomar essa decisão sem consultar ninguém, nem mesmo os parceiros comerciais que fizeram da entidade uma empresa com superávit de R$ 238 milhões em 2023, último balanço divulgado.
Vermelho PT?
Há quem já leve a escolha da cor vermelha para uma questão política muito forte no Brasil. É a cor do Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus correligionários no poder. Há muita resistência ao governo e o Brasil continua polarizado nas urnas. Tenho dúvidas se a CBF entrou nessa briga. Logo ela que sempre esteve em cima do muro durante décadas.
O negócio da CBF diz respeito a ganhos de seus presidentes dentro da própria entidade. Quanto mais ela se mostrar isenta de tudo e de mãos dadas com todos, melhor para suas transações. A CBF cuida da seleção, dos campeonatos, da arbitragem e de fazer dinheiro. Se tivesse de escolher um lado, certamente o presidente Ednaldo Rodrigues estaria no meio. Ou seja, no centrão. Até para não se comprometer com nada. Nem com o que é do futebol ela gosta de tomar partido, sempre delegando para seus pares, imagine então com as armadilhas de Brasília.
Pelo tradicional na seleção
Mas o fato é que a camisa, cuja informação foi vazada propositadamente, está causando muita polêmica. O assunto vai ser discutido na capital Federal em breve. Era tudo o que a Nike queria. Já ouvi de amigos a intenção de comprar a camisa com o argumento de ser um modelo especial, usado num curto período de tempo, e que nem todos a terão no futuro. Já ouvi também amigos recusarem a ideia por questões políticas, por causa do vermelho PT.
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A Nike se importa com duas coisas apenas: fazer produtos de qualidade e vender esses mesmos produtos para milhares de torcedores de futebol. A primeira questão, ela controla muito bem. A segunda, terá de esperar pelo desenrolar das discussões (o que me parece totalmente aberta, com apoiadores e não apoiadores) e pela procura popular. Eu sou pela tradição das cores da camisa do Brasil em verde, amarelo, azul e branco.
